IMPORTANTE:
Consulte sempre profissional de saúde sobre qualquer informação que lhe esteja relacionada antes de seguir alguma sugestão presente nesta ou noutras páginas do nosso (e outros) Site!
QUAL O MELHOR?
Kefir (de leite) e Tibicos (kefir de água) são colónias simbióticas com propriedades e características semelhantes.
É comum perguntar-se qual a melhor.
A reposta costuma ser unânime: Em termos de variedade microbiológica, de benefícios para a saúde, de robustez da colónia….
É o kefir de leite.
No entanto, para quem não pode ou não quer utilizar o de leite, os Tibicos são uma excelente alternativa.
CONTRA INDICAÇÕES
ÁLCOOL
O kefir de leite produz quantidades muito pequenas de etanol as quais dependem de factores como o tempo de fermentação, a quantidade de grãos, a temperatura…
Por norma, a forma como actualmente consumimos o kefir, não gera quantidade de etanol que seja relevante.
Mas, se tem problemas com esta questão, éticas ou de saúde, efectue as fermentações:
a) No frigorífico;
b) Usando poucos grãos (baixa %);
c) Consumindo assim que o ciclo fermentativo terminar.
O Kefir de água tem tendência a produzir mais etanol, dependendo da quantidade de sacarose utilizada na primeira fermentação e também dos ingredientes adicionais (que podem incluir mais açúcar) utilizados nas segundas fermentações.
De uma forma geral, ambos contêm pouco álcool e nem sequer podem ser legalmente considerados bebidas alcoólicas, pelo que são adequados a ser consumidos por praticantes de religiões que as proíba e por crianças.
ANTIBIÓTICOS
Existem vários estudos sobre os benefícios de tomar em simultâneo probióticos e antibióticos, para minorar os efeitos destrutivos sobre a microbiota benéfica.
Há quem sugira a toma em simultâneo ou que se espere várias horas, sendo a toma dos probióticos a meio das tomas de antibióticos.
E também já li recomendação de não combinar com penicilina;
APLV – Alergia à proteína do leite de vaca (kefir de leite)
Experimente leite de cabra. Este leite apresenta diferentes percentagens de caseínas em relação ao de vaca, possuindo menos % de alfa-s1 sendo por isso mais digerível.
O mesmo acontece com as gorduras, tendo maior quantidade de ácidos de cadeia curta que longa (ao contrário do leite de vaca).
Em comparação, os casos de alergia, mesmo com leite não fermentado, são menos comuns.
De uma forma geral, o leite de cabra também costuma ser considerado superior ao de vaca e mesmo que não seja alérgico ou intolerante ao de vaca, o de cabra é preferível!
De qualquer forma, consulte sempre o seu médico antes de consumir desta (ou de outra) forma.
AZIA
1. Evite consumir muito ácido. Experimente baixas % de grãos ou deixe fermentar menos tempo. Termine o ciclo antes do soro surgir.
2. Consumido natural, em jejum.
Usar leite de cabra e continuar a consumir ao natural em jejum;
a) Deixar de o consumir em jejum;
b) Adicionar alimentos alcalinizantes ao Kefir;
c) Reduzir a quantidade consumida.
3. Não é consumido ao natural nem em jejum
a) Experimentar ao natural;
b) Adicionar apenas alimentos alcalinizantes.
c) Usar leite de cabra;
d) Reduzir a quantidade consumida.
DENTES
Os fermentados contém bactérias lácticas ácidas que podem “atacar” o esmalte dos dentes. Recomenda-se a escovagem após o seu consumo.
Bocheche com água primeiro e depois espere ½ hora antes de escovar já que imediatamente após o consumo o esmalte está mais fragilizado.
FIBROMIALGIA
Existem utilizadores que reportam benefícios ao usarem kefir de leite, apesar da proteína animal não ser recomendada nestes casos.
Sugerem-se TIBICOS (kefir de água) ou KOMBUCHA.
Em qualquer dos casos convém controlar bem o açúcar final da fermentação.
Experimentar também fazer lacto fermentações de vegetais.
No que fiz respeito ao KEFIR, utilize leites vegetais puros ou misturados com um pouco de leite (redução proteína animal) ou se tiver com quem partilhar o leite fermentado, ou esteja disposto a mandar o leite fermentado fora, podem-se comer os grãos em excesso.
De qualquer forma, pode sempre experimentar em poucas quantidades e verificar como o seu corpo reage.
FITOTERAPIA
Já ouvi várias opiniões desaconselhando a toma em simultâneo, mas nunca li nenhum estudo específico.
GRAVIDEZ / AMAMENTAÇÃO / CRIANÇAS
Alguns estudos parecem confirmar que as mães que os tomam antes, durante e após gravidez passam os benefícios na amamentação.
Se nunca bebeu kefir e vai começar nessa altura, beba poucas quantidades (25ml a 50ml) e vá aumentando progressivamente
Amamentação:
Há relatos (de aumento) de assadura em alguns casos. Costumam ser temporários.
Crianças:
Há quem dê após o fim da amamentação com bons resultados.
Existem já no mercado produtos enriquecidos com probióticos destinados a bebés. Até porque o leite materno contém lactobacillus, tal como o kefir. Embora contenha uma maior quantidade e variedade de Bactérias Bífidum.
Sugere-se a introdução do kefir em substituição dos iogurtes ou em papas em vez dos lácteos de compra. Começar com pouca quantidade (25ml por exemplo) e ir aumentando.
Pode misturar bebidas vegetais com leite e prefira o de cabra.
Há também relatos (de aumento) de assadura em alguns casos. Costumam ser temporários.
Consulte pediatra ou nutricionista.
HOMEOPATIA
Não conheço contra indicações em combinar ambos mas também não conheço nenhum estudo específico.
INTOLERÂNCIA À LACTOSE kefir de leite)
O Kefir metaboliza a lactose em dois açúcares: glucose e galactose, no entanto, de uma forma geral, em fermentações de 24h não o faz a 100%. A Lactose restante, devido à acção enzimática (lactase) dos microrganismos que permanecem activos depois da ingestão (intestino delgado e cólon), torna o fermentado adequado a quem não tolera o leite.
Para melhor reduzir a lactose durante a fermentação:
1. Use maior % de grãos (Num estudo, 5% conseguiram redução quase total em 48h, de 46,6g/l para 1,26g/l e total em 72h).
Nota: Nunca vi confirmação deste teste em outro estudo e convém tambem referir que 5% não é uma percentagem elevada de grãos.
2. Após estar pronto, pode deixar fermentar durante mais 12h a 24h, por exemplo. Ou então deixe em maturação ou efectue 2ª fermentação.
INTOLERÂNCIA A LEVEDURAS
Se tem este problema, os fermentados são desaconselhados. Se mesmo assim quer experimentar, sugiro que lave os grãos com água esterilizada / engarrafada entre cada ciclo e consuma pouco ácido (antes do soro surgir).
No caso de intolerâncias ou reacções negativas persistentes:
Comece por ingerir pouca quantidade por dia (1 colher de sopa por ex.) ou alternar dia-sim-dia-não.
Vá aumentando a quantidade até não querer mais ou até sentir os primeiros sintomas negativos. Reduza até não os sentir.
SISTEMA IMUNITÁRIO DEBILITADO (Tratamentos oncológicos, patologias específicas do SI…)
As colónias de kefir são constituídas por dezenas de microrganismos (e estirpes) diferentes.
A composição específica de cada uma pode variar não apenas comparativamente a outras, como a própria ao longo da sua existência já que podem perder ou incorporar novos micro/estirpes.
Muitos desses microrganismos podem ter um comportamento oportunista.
Isto é, quando o nosso sistema imunitário está bem, fazem o seu trabalho em nosso benefício, quando está mal, podem ser-nos prejudiciais.
Com sistema imunitário debilitado não me refiro a uma constipação ou gripe, por exemplo.
Refiro-me ao resultado de tratamentos destrutivos como a quimioterapia e a radioterapia, por exemplo.
Durante esses tratamentos é comum sugerir-se uma pausa nos nossos probióticos.
Pode ser útil, nestas situações, a compra de um bom probiótico na farmácia. Um que tenha estirpes bem conhecidas e seguras.
Nota: Apesar disto, existem relatos de vários utilizadores que continuaram a usar o kefir durante os tratamentos oncológicos e sentiram-se bem.
E também alguns médicos recomendam.
Fica ao seu critério se pretende continuar a utilizar.
Peça sempre opinião aos responsáveis pelo tratamento.
BENEFICIOS
Abaixo, apresentamos resumidamente alguns dos benefícios geralmente atribuídos ao Kefir de leite (o mais estudado) e, pela semelhança entre eles, acreditamos que o Kefir de água terá iguais propriedades.
Estes benefícios que são resultado do bom funcionamento intestinal e da importância da microbiota podem ir desde a prevenção, a cura/remissão de sintomas ou o seu alívio.
Benefícios gerais para as funções hepática, pancreática, renal, cardiovascular, doenças neurológicas, vesícula ou ajudando / prevenindo infecções sistémicas…
Anemia;
Antibacteriano, antifúngico e antiviral;
Anticancerígeno / tumoral;
Anti-inflamatório;
Antioxidante;
Articulações, artrite reumatóide, osteoporose;
Aterosclerose (sobretudo prevenção)
Benefícios imunológicos (alergias, gripes, HIV…);
Cabelo;
Colesterol;
Coração;
Diabetes I e II (mellitus);
Distúrbios nervosos (Ansiedade, insónia…);
Doenças neurodegenerativas;
Esteatose Hepática (sobretudo prevenção);
Fibromialgia (prefira kefir de água)
Hipertensão;
Insónias;
Menopausa;
Obstipação;
Problemas causados por falta de algumas vitaminas e minerais;
Problemas de pele (dermatites atópicas, psoríase…);
Problemas de peso;
Problemas gastrointestinais (Azia/refluxo, gastrite, úlceras, doenças intestinais inflamatórias…);
Problemas no Tracto urinário;
Problemas respiratórios & infecções recorrentes;
Redução de componentes tóxicos prejudiciais à saúde no intestino;
Vantagens nutricionais e metabólicas;
SE PRETENDER UMA DESCRIÇÃO MAIS EXAUSTIVA SOBRE OS BENEFÍCIOS…. PODE CONTINUAR A LER.
ASPECTOS NUTRICIONAIS
O KEFIR DE LEITE é uma fonte de nutrientes:
Vitaminas B1 (Tiamina), B2 (riboflavina), B5 (ácido pantoténico), B9 (ácido Fólico), B12, Vitaminas K e D (sobretudo com leite gordo).
Considerado uma boa fonte de biotina, (vitamina B7, B8 ou Vitamina H) que ajuda na assimilação de outras vitaminas do complexo B, tais como a B9, B5 e B12.
Os numerosos benefícios das vitaminas do complexo B incluem regulação dos rins, fígado e sistema nervoso, auxílio no tratamento de pele, aumento de energia e promoção da longevidade.
O leite fermentado permite uma melhor absorção proteica e contém:
Aminoácidos essenciais como a Treonina, Lisina, Valina, Isoleucina, Metionina Fenilalanina ou o Triptofano, precursor do neurotransmissor serotonina;
Minerais (macro elementos), como o cálcio e magnésio que são importantes na saúde do sistema nervoso; fósforo, segundo mineral mais abundante no corpo, que auxilia na utilização de carboidratos, lipídeos e proteínas para crescimento celular, manutenção e energia. Contém ainda potássio.
Minerais (micro elementos): Cobre, Zinco, Ferro, Manganês, Cobalto, Molibdênio.
O KEFIR DE ÁGUA não é, na sua forma mais simples (água e açucar), uma fonte alimentar tão rica quanto o de leite.
No entanto, isso pode ser compensado com alguns ingredientes na 1ª ou na 2ª fermentação, tais como arandos, figos secos, passas, maçã, banana, vegetais variados…
AMBOS OS “KEFIRES” promovem uma maior biodisponibilidade nutritiva.
ÁCIDO ÚRICO: Ajuda na redução.
ALERGIAS ALIMENTARES
Tanto lactobacilos como bifidobactérias são capazes de induzir a quebra de proteínas com potencial alergênico no trato gastrintestinal.
Esse processo pode contribuir para a redução da alergenicidade das proteínas, minimizando o risco de alergia alimentar.
ANEMIA
Ajudando na produção / absorção de ácido fólico, vit.B12 e ferro;
ANTI-INFLAMATÓRIO
Várias pesquisas atribuem aos probióticos um efeito anti inflamatório.
Muitas doenças como a artrite, cancro e problemas cardíacos têm sido associadas a inflamação crónica.
Nestes casos, os probióticos parecem ter algum efeito preventivo e podem oferecer proteção contra essas doenças graves.
ANTI BACTERIANO E ANTI FÚNGICO
Vários estudos apontam a eficácia contra patogénicos que se pode atribuir a vários mecanismos:
1. Competição por nutrientes;
Essa acção é considerada de extrema importância em virtude da disponibilidade de nutrientes representarem um factor limitante ao crescimento bacteriano.
2. Concorrer por aderência com os patogénicos;
Um dos factores responsáveis pela acção das bactérias patogénicas no trato gastrointestinal refere-se à sua capacidade de adesão a receptores específicos presentes na mucosa intestinal.
Uma das acções atribuídas aos probióticos, em especial aos lactobacilos, é a capacidade de aderência a esses receptores, não sendo eliminados pelos movimentos peristálticos e impedindo que bactérias patogênicas como Salmonella typhimurium, Yersinia enterocolitica e Escherichia coli desempenhem seu efeito enteropatogénico.
3. Produção de substâncias com atividade antimicrobiana
Bacteriocinas (proteínas biologicamente activas – peptídeos) que ajudam a combater microrganismos nefastos;
Alteração de pH
Através dos subprodutos do metabolismo das colónias de probióticos:
Ácidos orgânicos (láctico e acético); Peróxido de hidrogênio; Dióxido de carbono; Etanol; diacetil, criando-se um ambiente desfavorável aos patogénicos;
4. Restauração da alteração de permeabilidade intestinal
Alguns lactobacilos têm a capacidade de exercer efeito sobre a expressão do gene da mucina, estimulando a produção de muco na mucosa intestinal e contribuindo para a eficácia do papel de barreira da mucosa intestinal
Os probióticos têm ainda a capacidade de modificar as toxinas de origem patogénica.
Esses efeitos foram observados em vários estudos in vitro e in vivo e verificou-se que vários microrganismos considerados probióticos eram eficazes contra várias estirpes de:
E. coli, Listeria monocytogenes, Salmonella typhimurium, S. enteritidis, Shigella flexneri, Yersinia enterocolitica, Staphylococcus aureus, Staphylococcus Haemolyticus, Steptococcus pyogenes grupo A, Micrococcus luteus, Klebsiella sp., Vibrio cholerae, Enterococcus faecalis, Clostridium Dificile, Klebsiella pneumoniae ESBL, Serratia marcescens, Proteus mirabilis, Acinetobacter baumanii, H. Pylori, Candida Albicans…
De destacar por exemplo, a Pseudomonas aeruginosa que é naturalmente resistente a vários agentes antimicrobianos, tais como a ampicillina, amoxicillina e vários outros.
Estes resultados são dependentes das estirpes testadas em laboratório, no entanto, tendo as nossas colónias dezenas de variedades, é provável que a sua interacção, bem como o uso de diferentes tipos de probióticos (Kefires, Kombucha, vegetais….) forneça uma boa protecção ao ser humano.
ANTIOXIDANTE
A presença de polissacarídeos, como o Kefiran, demonstrou efeito antioxidante, em alguns casos superior à Vitamina E.
ANTIVIRAL
Previne e ajuda em casos de gripe, redução da duração da diarreia causada por rotavirus e dos tempos de internamento.
Fortalecendo o sistema imunitário, garante uma melhor resposta ao HIV.
ARTICULAÇÕES, ARTRITE REUMATÓIDE, OSTEOPOROSE
Os probióticos têm efeito positivo ao reduzir os estados inflamatórios associados a esta doença (atrite);
Melhora a biodisponibilidade do cálcio em relação ao leite não fermentado; Assim como do magnésio e do ferro.
BENEFÍCIOS IMUNOLÓGICOS
Ativar os macrófagos locais para aumentar a apresentação dos antígenos para os linfócitos B e aumentar a produção de imunoglobulina A secretória (IgA) tanto local quanto sistemicamente;
Modular os perfis das citoquinas;
Induzir a hipo-resposta aos antígenos alimentares.
O que traz benefícios em casos de alergias, constipações, gripes…
O nosso sistema imunitário depende largamente dos nossos intestinos e muitos destes problemas têm origem ou são agravados por um tracto gastro intestinal fragilizado.
Se as paredes intestinais estiverem prejudicadas pode ocorrer um desequilíbrio entre as bactérias protectoras e agressoras do intestino, originando a disbiose intestinal, um distúrbio que pode acarretar, desconforto abdominal, inchaço abdominal, sobrepeso, desnutrição e até o surgimento de outras doenças mais graves, devido a alterações do sistema imunológico, como:
Cancro, esofagite, infecções urinárias, doenças auto imunes como a tiroidite de Haschimoto, Lúpus, artrite reumatóide…
Os probióticos ao permitirem regularizar o funcionamento intestinal, removendo patogénicos, garantindo a integridade das mucosas, nutrindo melhor o nosso organismo, asseguram uma resposta auto imune muito superior ao favorecerem a imunomodulação, a qual se manifesta num aumento de imunoglobinas, activação de células mononucleares e linfócitos.
CABELO
Produção / melhor absorção de fósforo e zinco, tornando-o mais saudável, ajudando em casos de caspa e queda.
CIRURGIA
Os probióticos permitem uma melhor recuperação pós-operatória, incluindo feridas cirurgicas.
COLESTEROL
Especialmente LDL;
Os mecanismos de redução do colesterol por parte dos probióticos não são conhecidos, no entanto, estudos realizados com ratos alimentados com dieta rica em colesterol e suplementados com Lactobacillus plantarum MA2 isolado de kefir apresentaram redução significativa nos níveis séricos de colesterol total, LDLc e triacilgliceróis, enquanto não houve mudança no nível HDLc.
Além disso, o colesterol total e triacilgliceróis do fígado também foram reduzidos.
Algumas hipóteses têm sido propostas, as quais incluem: assimilação do colesterol pelas bactérias, incorporação do colesterol à parede celular das células bacterianas, desconjugação enzimática dos sais biliares e alteração do metabolismo lipídico pela atuação dos ácidos graxos de cadeia curta.
DIABETES
Tipo I e Tipo II mellitus.
Através do seu efeito anti-inflamatório e da relação que vária pesquisas têm feito entre probióticos e um melhor equilíbrio energético do corpo e, em simultâneo, através do aumento da sua capacidade em usar a glicose.
Sendo esta capacidade prejudicada em pacientes com diabetes, os probióticos revelam-se promissores no tratamento da doença.
DISTÚRBIOS NERVOSOS
Ansiedade, insónia, síndrome de fadiga crónica, depressão, síndrome do pânico e outros transtornos psíquicos tendo em vista que 80% da serotonina* e mais de 40% da dopamina do organismo são produzidas pelo intestino e se comunica com o cérebro pelo sistema nervoso entérico. E até mesmo o autismo beneficia de uma microbiota intestinal equilibrada.
Estudos recentes apontam uma associação comum entre depressão e inflamação gastrointestinal.
As pesquisas têm mostrado que o tratamento da inflamação gastrointestinal com probióticos, juntamente com as vitaminas B e D mais ômega-3 pode ajudar a reduzir os sintomas depressivos.
* Este neurotransmissor, derivado do triptofano, é importante na regulação de estados de humor.
Nota: Vitaminas do comlexo B também ajudam a regular o sono.
DOENÇA INTESTINAL INFLAMATÓRIA (DII)
Pouchite, Colite ulcerativa ou Crohn parecem responder bem ao uso de probióticos e vários testemunhos de utilizadores o referem, embora, no caso da Crohn, o estudo com cepas específicas de microrganismos não sejam conclusivos.
DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS / NEUROLÓGICAS
Como a Alzheimer e a Parkinson, as quais parecem ser influenciadas pela nossa microbiota.
Tem sido estabelecida uma associação entre os danos por radicais livres e doenças cerebrais e nervosas.
O L. plantarum parece ter um efeito significativo na redução de substâncias químicas ligadas a danos por radicais livres.
EFEITOS METABÓLICOS
Produção de ácidos graxos de cadeia curta, metabolismo graxo.
Absorção de íons (Ca, Fe, Mg)
ETANOL
É um dos subprodutos do metabolismo microbiológico.
Desempenha um papel secundário no efeito anti bacteriano / fúngico dos nossos fermentados.
HIPERTENSÃO;
Os probióticos demonstraram potencial a combater a hipertensão por via do melhoramento dos perfis lipídicos, modulação da insulina / renina e pela conversão de isoflavonas bioactivas (fitoestrogénios).
MENOPAUSA
Aliviando os sintomas.
PROBLEMAS DE PELE
Ajuda, de uma forma geral, em problemas causados por bactérias ou fungos;
Na modulação do sistema imunitário ajudando na preservação da homeostase;
Na elasticidade…Efeito anti-envelhecimento, melhor recuperação da pele a danos por UV;
Casos de acne, eczema atópico, psoríase, micose;
Os probióticos podem ser administrados por via oral para induzir uma resposta imune que tenham efeitos sistémicos, por exemplo, controle de inflamações na pele e de doenças dermatológicas em geral.
Alergias e dermatites atópicas, psoríase, herpes… parecem reagir bem, não apenas à ingestão, mas também a aplicação tópica.
Aliás, possuindo os probióticos efeito anti bacteriano e fúngicos, é possível que todos os problemas com essa origem possam ser melhorados.
PROBLEMAS DE PESO
Os probióticos podem ter efeito positivo na redução de peso (sobretudo as bactérias ácido lácticas), através da redução dos níveis de açúcar no sangue, de aumentar a capacidade do corpo em usar a glicose para obtenção de energia, havendo ainda pesquisas que parecem indicar um efeitos preventivo e no tratamento da obesidade e distúrbios metabólicos.
Existem estudos promissores de aplicação de probiótos a problemas de obesidade e já se demonstrou que a administração de Lactobacillus spp. afecta positivamente a sensibilidade à insulina.
É também referido o carácter saciante de alimentos fermentados, como o kefir.
Por outro lado, ao ser uma boa fonte de Fósforo e zinco, ajuda em casos de perda de peso.
Mas, não há milagres, se para compensar a acidez do fermentado, usa açúcares / adoçantes ou aumenta muito o seu consumo de fruta doce…
PROBLEMAS GASTRO INTESTINAIS
Melhora o processo digestivo e previne a acção de patogénicos endógenos e exógenos;
Azia/refluxo, gastrite, gastroenterites (bactérias como a H.Pylori e vírus), úlceras pépticas (duodenais, gástricas, esofágicas…), colites, prisão de ventre, SII (Síndrome Intestino Irritável), prevenção da enterocolite necrosante em lactante pré-maturo, cólicas, prevenção de diarreias associadas a antibióticos (adultos e crianças) e por Clostridium difficili em adultos, tratamento de diarreias infecciosas agudas em crianças, prevenção da diarreia nosocomial em crianças, Diarreia induzida por radiação…
PROBLEMAS NO TRACTO URINÁRIO
Os probióticos diminuem e previnem infecções.
Da mesma forma, a disbiose microbiana no trato urogenital, mais especificamente vaginose bacteriana ou a vaginite por infecção por candida, também podem ser combatidas com probióticos.
Muitas infecções urinárias são causadas pela E. Coli.
Os fermentados naturais constituem antagonistas para esta bactéria.
Uma dieta rica nestes alimentos poderá ajudar a prevenir e aliviar.
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS & INFECÇÕES RECORRENTES
Das vias aéreas superiores (amidalites, otites, sinusites)…
…Inferiores (bronquite, pneumonia);
Os probióticos também têm sido usados para proteção de infecções no trato respiratório. O Lactobacillus (L.) rhamnosus GG, por exemplo, previne-as.
Alguns estudos associam o L. casei a um efeito anti-alérgico, atrasando o início dos sintomas.
Estes problemas comuns reagem bem à administração de probióticos, os quais, ajudando na produção da imunoglobulina A (IgA) pelo sistema imunitário, melhoram a resistência à tuberculose e rinite alérgica.
PROBLEMAS HEPÁTICOS
Reforça, de uma forma geral, as funções hepáticas;
Ajuda em casos de fígado gordo não alcoólico;
REDUÇÃO DE COMPONENTES TÓXICOS PREJUDICIAIS À SAÚDE NO INTESTINO;
Os micro‐organismos probióticos também são aplicados para reduzir os riscos à saúde decorrentes de componentes perigosos.
Por exemplo, a exposição oral a contaminantes, de uma matriz alimentar ou de uma matriz ambiental (terra, poeira, água…), é o cenário mais dominante pelo qual o corpo humano se expõe internamente a contaminantes.
Eles podem incluir:
a) Micotoxinas, produzidas de fungos em uma grande variedade de culturas, cereais em especial;
b) Xenobióticos com propriedades tóxicas, como resíduos indesejados a partir da contaminação ambiental da cadeia alimentar;
c) Compostos perigosos do processo produtivo alimentar.
Os fermentados servem de quelantes, ajudando a eliminar metais pesados do organismo.
RINS
Promove a secreção de hormonas e ajuda os rins a limpar o sangue.
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