Antigamente a sua produção era exclusivamente feita em casa. Hoje, o pão integrou a indústria e é produzido em grande escala, não fosse este alimento considerado como essencial e diariamente imprescindível.
Entre as mil e uma opções (e opiniões, que separam aqueles que assumem que o pão pode fazer parte de uma alimentação equilibrada – e de facto, pode – e os que o negam por completo por o verem como um hidrato de carbono dispensável), todos reconhecem que os pães escuros, que se apresentam como hidratos de carbono são mais indicados a uma alimentação completa e variada, em relação aos brancos, hidratos de carbono simples, pela maior quantidade de fibra e pelo facto de garantir uma sensação de saciedade por bastante mais tempo.
Apesar disso, a base é, para os mais básicos, a mesma: farinha, água, sal e levedura. Desta simples receita não se está livre da presença de glúten, que tem de ser evitado por celíacos e outros que não sejam totalmente tolerantes à proteina em questão – mas também por outros que não estão livres de vir a desenvolver problemas como dermatite herpetiforme, ataxia ou alergia ao trigo.
A par do glúten, que é uma proteína presente no trigo que é usado na grande maioria dos pães, “o pão mais comum contém muitas lectinas, uma substância química que em grandes quantidades pode ser tóxica”, lê-se no El Confidencial, onde se aborda a opinião de Steven Gundry, médico cirurgião dos Estados Unidos que defende que o pão não é, de todo, bom para a saúde humana. Além da crítica, o especialista aponta alternativas.
Para Gundry, a solução está no ‘Quase Pão’ (‘Barely Bread’), que é semelhante ao alimento tradicional mas não conta com levedura nem glúten. É composto por claras de ovo, farinha de amêndoa, azeite de coco, farinha de coco, de batata e de avelã, manteiga e amêndoas. Como resultado, tem-se um pão (ou quase) que embora não tenham uma consistência idêntica à do pão tradicional, a leveza e consistência fofa são garantidas graças às claras de ovos.
Pode-o encontrar em lojas especializadas em alimentação saudável e vegetariana ou mesmo comprar online indica o especialista que ressalva nas vantagens desta opção alternativa: contém quase metade das calorias que um pão tradicional, conta com uma muito menor quantidade de hidratos de carbono e é livre em lectinas, “proteínas que se unem aos hidratos de carbono e açúcar e podem vir a ser tóxicos quando consumidos em grandes quantidades”.
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